portrait of my mind

domingo, setembro 12, 2004

Daddy

Quando partiste, à uns seis anos atrás, não senti a falta da tua presença, porque essa senti, sinto e sentirei eternamente, mas em silêncio sofri e chorei... por teres partido! Sem avisar, sem deixar rasto, partiste, deixando na memória, a recordação do teu olhar, do teu abraço, do teu sorriso, de como o mundo se transformava quando estavas comigo, de como me fazias sentir bem, quando estavas por perto.
Dias antes da tua partida, por coicidência ou não, escrevi-te uma carta, carta que nunca encontrará o seu destinatário... carta que guardo, e não seguro as lágrimas quando a releio!
Sempre pensei em ti como alguém que percorria o mundo, em busca de algo que nunca percebi bem o que era, mas pousar... era impensável! Por um lado admirava-te por isso, não tinhas medo de ir, para ti não havia barreiras, mas o que eu gostava era quando me ligavas e dizias que sonhaste comigo e que gostavas de mim mesmo não estando por perto! Palavras que agora parecem insignificantes, mas ditas por ti, significavam tudo! As saudades iam apertando e quando te via, havia uma explosão de felicidade, sentia-me nas nuvens! Trazias sempre contigo um presente e um abraço, como sinto falta deles, como sinto a tua falta!

to my Dad
Um beijo e Uma lágrima.

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